30.4.11

Intangível.

Há dias não se sente o vazio por essas bandas, como muito era frequente há tempos atrás. Nem que esteja cheio de doce de goiaba ou nem que seja só até a metade com granola e mel, mas nunca, nunca vazio. São os turbilhões de ideias impregnadas de subjetividade que por vezes são usadas contra quem não permite, irritando e mal-dizendo, que não permite que exista a fome ou o sono, uma estática incrementada de sentimentos bonitos e abomináveis, formando um grande sorvete com cobertura de limão, granulado e jujuba. Tudo muito doce, como a vida bem deveria ser.
Conjeturavam se sim ou se não, um para ter a certeza de ficar e outro para ter a certeza de partir e nunca olhar pra trás, mas nunca obtiveram uma resposta, com a desculpa cafona de que nada lhe foi perguntado e assim mesmo ficou, sem sim e sem não. Se chateavam-se? Não, pois tu mesmo ensinastes a filosofia e nós mesmos seguimos, mesmo que nossas jujubas estejam meio murchas e com pouca açúcar, parece ser um futuro promissor, ter que mastigar e mastigar até nossas gengivas ficarem fadigadas e doloridas.

4 comentários:

  1. e como faz pra aprender a aproveitar esse doce, mesmo quando murcho?

    adorei o blog e o seu nome (!). eu quase o tive como meu; e o quase me fez querer o completo.

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  2. somos o equilíbrio entre bonitos e abomináveis. às vezes pendemos para um lado, às vezes para o outro.


    =)

    bjsmeus

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  3. Morgana: Sejamos o que for mas devemos ser sempre francos ou seja falar a verdade e só a verdade, nada conseguimos se a gente começar a inventar coisas que não são reais.
    Beijos
    Santa Cruz

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  4. Olha meu comentário: Sugar.
    rs
    enfim, li.

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